30 de jul. de 2013

Qual é a melhor estação para ficar grávida?


Alguns saberes antigos, rapidamente catalogados como mitos pela ciência moderna, aos poucos vão sendo incorporados ao "saber oficial".

Há poucos dias, pesquisadores que se dispuseram a estudar o assunto com boa vontade reconheceram que nosso sono de fato segue os ciclos lunares.

Agora foi a vez de reconhecer uma conexão entre a saúde dos recém-nascidos e a estação do ano em que eles vêm à luz.

Janet Currie e Hannes Schwandt, da Universidade de Princeton (EUA), constataram que a saúde dos recém-nascidos acompanha um ciclo seguindo as estações do ano.

O estudo se concentrou no aspecto estatístico, motivo pelo qual ele não oferece explicações sobre como ou porque as estações afetam a saúde das crianças, mas serviu para eliminar explicações fáceis, como a de que bebês nascidos no inverno seriam menos saudáveis porque estariam mais sujeitos a resfriados.

Segundo os dois pesquisadores, a associação que surge na análise dos dados é uma "relação quase mística".

Gravidez e estações do ano

Já em 1930, estudos davam conta de que as crianças nascidas no inverno eram mais propensas a problemas de saúde mais tarde na vida, incluindo um crescimento mais lento, incidência de doenças mentais, e até mesmo a morte precoce.

Entre as explicações propostas estavam doenças, temperaturas extremas e níveis de poluição mais elevados associados com o inverno, quando as mães grávidas e os bebês, sobretudo os prematuros, estariam mais vulneráveis.

Mas, olhando para dados demográficos mais gerais, o quadro verificado agora ficou bem mais complicado.

As mães que não são brancas, são solteiras, ou não têm educação universitária são mais propensas a ter filhos com problemas de saúde e de desenvolvimento. Elas também são mais propensas a conceber no primeiro semestre do ano.

Isso torna difícil separar os efeitos socioeconômicos dos efeitos sazonais, ou seja, das estações do ano.

Currie e Schwandt, então, adotaram uma abordagem diferente para enfrentar a questão: eles analisaram apenas irmãos. Como nascem da mesma mãe, isso elimina o fator socioeconômico e permite a comparação dos nascimentos entre as estações.

Mês das noivas, não dos bebês

No estudo, feito no hemisfério norte, Maio é a época menos favorável para engravidar, concluíram os pesquisadores.

Os bebês concebidos em Maio (e, portanto, que nascem no meio do inverno) têm uma chance 13% maior de nascerem prematuros, têm peso abaixo da média e seu tempo de gestação é de quase uma semana abaixo da média.

Como o baixo peso ao nascer e a prematuridade têm sido associados a diversos problemas de saúde - sistema imunológico mais fraco, visão e audição piores e desenvolvimento cognitivo mais lento -, essa variação pode ajudar a explicar as diferenças na vida adulta, afirmam os pesquisadores.

Como o estudo foi feito para o hemisfério norte, é de presumir que os resultados devam ser invertidos para o Brasil, onde as estações são opostas.

Mas esta é apenas uma suposição, e considera que os efeitos registrados devem-se à temperatura, umidade e outras condições climáticas. Se o efeito é realmente invertido, somente uma análise similar no hemisfério sul poderá revelar.

Como Maio está no meio da primavera no hemisfério norte, se a inversão for verdadeira, as conclusões valeriam para concepções no mês Novembro no hemisfério sul, com os bebês nascendo no meio do inverno.

24 de jul. de 2013

VIVA MATIZ



Atuamos diligentemente pelo Desenvolvimento Saudável e Frutífero de Pessoas e Organizações. 

Apoiamos nossos clientes a desenhar e implementar processos de desenvolvimento, acompanhando, apoiando, incentivando e co-construindo alternativas e soluções personalizadas, a partir de uma visão objetiva, atual e integradora, à luz da Antroposofia.

Temos como propósito auxiliar nossos clientes a descobrirem e realizarem seus potenciais, metas e visões de forma consciente, eficiente e livre.


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23 de jul. de 2013

Separados por um muro


Separados por um muro, duas mãos entrelaçadas é o que os mantém conectados.

No cemitério de Roermond, na Holanda, é possível observar dois túmulos "de mãos dadas". A questão é que eles estão separados por um muro, de um lado ficam os que eram católicos, do outro, os protestantes.

Na parte protestante do cemitério está enterrado JWC van Gorcum, coronel da cavalaria holandesa e comissário da milícia de Limburg. Sua esposa, senhora JCPH van Aefferden, está na parte católica.

Eles se casaram em 1842, van Aefferden tinha 22 anos e o coronel tinha 33 anos, mas ele era um protestante e não pertenciam à nobreza como sua esposa.

A razão para haver tal separação com tanto vigor na Holanda é que na época a Pilarização ("verzuiling" em holandês ) estava em plena força. No caso, Pilarização era uma segregação política-institucional. As sociedades em que viviam sobre tal segregação eram "verticalmente" divididas em vários segmentos ou "pilares de acordo com as diferentes religiões ou ideologias. Os exemplos mais conhecidos eram os holandeses e belgas.

Cada pilar da sociedade tinha suas próprias instituições sociais, nunca se misturando. Assim, os protestantes tinham os bancos, escolas, empresas, sindicatos, jornais etc; tudo protestante, e assim era com relação aos católicos.

Algumas empresas contratavam apenas o pessoal de uma religião ou ideologia específica. Isso levou a uma situação em que muitas pessoas não tiveram nenhum contato pessoal com pessoas de outro pilar. 

Ainda assim, o coronel van Gorcum e a senhora van Aefferden ainda conseguiram passar por cima de boa parte da segregação a qual viviam. 

Contudo, depois de terem sido casados por 38 anos, o coronel morreu em 1880 e foi enterrado do lado protestante, contra a parede. Sua esposa morreu em 1888 e tinha decidido não ser enterrada no túmulo da família, mas do outro lado do muro, que era o mais próximo que podia chegar de seu marido. 

A pilarização na Holanda começou a ruir após a Segunda Guerra Mundial e finalmente na década de 1960 boa parte do sistema segregacionista foi deixado de lado. 


Administração Imagens Históricas 

Fonte: 

- SCHROVER, Marlou. "Pillarization, Multiculturalism and Cultural Freezing". Leiden University. Disponível em <<http://www.knhg.nl/wpcontent/uploads/Schrover_Marlou_._Pillarization_Multiculturalism_and_Cultural_Freezing_Dutch_Migration_History_and_the_Enforcement.pdf>>. Acessado em: 18 jul. 2013. 

- Tænketanken. Disponível em <<http://www.academia.dk/Blog/the-graves-of-a-catholic-woman-and-her-protestant-husband-holland/>>. Acessado em: 17 jul. 2013.

22 de jul. de 2013

10 estratégias de manipulação



Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

19 de jul. de 2013

CUTUCOU POR BAIXO, O DE CIMA CAI




Desesperar Jamais
Mariana Aydar


Desesperar jamais
Aprendems muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais

Stand-up de Deus


MANIPULAÇÃO


16 de jul. de 2013

AULA DE DIREITO



Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
...
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

13 de jul. de 2013

ARTSY



A missão da Artsy é fazer com que toda a arte do mundo, acessível a qualquer pessoa com uma conexão à Internet. Somos uma plataforma on-line para descobrir, discutir e colecionar obras de arte.Nossa coleção crescente compreende 30.000 + 6.000 + obras de arte de artistas das principais galerias, museus, coleções particulares, fundações e propriedades dos artistas, abrangendo diversas culturas e períodos de tempo. Artsy oferece uma das maiores coleções de arte contemporânea disponível online.

Vai... ARTSY

10 de jul. de 2013

CORRUPTECA



A Corrupteca é uma biblioteca digital especializada em corrupção desenvolvida e mantida pelo Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas (NUPPs) da Universidade de São Paulo. Seu objetivo é fomentar a pesquisa do fenômeno da corrupção e seus impactos nas políticas públicas e na qualidade da democracia, principal tema de pesquisa do núcleo na atualidade.
Com acervo aberto ao público e formado em sua primeira fase por cerca de 100 mil volumes digitais de texto completo, a Corrupteca reúne a produção científica específica sobre corrupção extraída de 48.567 periódicos científicos, disponíveis em 1.643 universidades e centros de pesquisa de 63 países que fazem parte do consórcio Open Archives Initiative (OAI), além do Acervo de Notícias ou Hemeroteca, que em parceria com o Acervo Digital do jornal O Estado de São Paulo, reúne notícias relativas à corrupção desde o ano de 1875.

6 de jul. de 2013

CAUSA BRASIL

É inevitável não falar dos protestos e manifestações que estão acontecendo em nosso país. Isso influencia tudo e as redes sociais são o ponto de partida de muitas dessas indignações. Os R$ 0,20 são um claro motivo, iniciado pelo Movimento Passe Livre e que obteve sucesso, tanto que o MPL já não inicia mais protestos e manifestações por já ter conseguido o que está reivindicando.
Mesmo assim, existem muitos outros motivos que o povo quer falar sobre, quer ser ouvido e, principalmente, quer soluções. São diversos: combate a corrupção, segurança, saúde, educação, copa do mundo de 2014 e muito outros. São tantos que o pessoal do Seekr, da W3Haus e a Huia resolvendo criar o #CAUSABRASIL.
O site monitora, utilizando o Seekr, e publica todas a reivindicações que o povo faz através das redes sociais. Até agora o #CAUSABRASIL já obteve resultados de mais de 1.140.153 mil menções.

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