20 de mar. de 2011

Sabedoria dos Mundos Tradicionais

Apelo à Sabedoria dos Mundos Tradicionais 
João Tadeu Andrade
Já se passaram 30 anos desde quando o filósofo francês Roger Garaudy publicava seu livro Apelo aos Vivos. Naquela época Garaudy já alertava para um mundo em "um beco sem saída", no qual o modelo de crescimento capitalista era tido como insustentável. O filósofo criticava a ideologia do progresso, opunha-se à matriz energética nuclear e denunciava o desperdício na produção, consumo e serviços. Certamente ele não foi o único a descortinar os desdobramentos imponderáveis do desenvolvimento econômico. Já havia a incômoda percepção de uma modernidade em que "tudo que é sólido se desmanchava no ar", como argutamente escreveu Marshal Berman em outro livro, apoiando-se no velho Marx.
Em Apelo aos Vivos, Garaudy não apenas denunciava uma civilização criadora dos riscos da desintegração social, questionando partidos políticos, igrejas, ciência e tecnologia. Sabiamente ele buscou inspirações e referências em outras fontes filosóficas, distantes da paisagem ocidental. Assim, ele se voltou para a sabedoria dos mundos tradicionais e para o rico patrimônio dos saberes orientais, abrigados nos textos e escolas espiritualistas cristãs, hindus, budistas, dentre outras. Neste amplo território de tradição sapiencial, Garaudy defendeu um outro tipo de crescimento social, no qual outras relações poderiam ser estabelecidas entre seres humanos, natureza e o Divino. O dragão voraz da secularização, que encantou Weber e tantos marxistas e materialistas, recebia, no pensamento do filósofo francês, uma reação humanizadora e emancipadora.
Curiosamente, nos dias atuais reflexões semelhantes (e movimentos intelectuais, políticos e sociais) se voltam contra a irracionalidade das lógicas do mercado. Boaventura Santos, por exemplo, identifica a civilização "do norte" como aquela que se forjou pela composição ardilosa entre ciência moderna, tecnologia e economia capitalista, redundando, em grande parte, neste marco civilizatório que ameaça todas as sociedades presentes. Reagindo a este estado de coisas, Boaventura lembra das epistemologias do sul e dos saberes tradicionais (que têm morada na mãe África, no Oriente, nas comunidades tribais das Américas). Sintomaticamente estes saberes "privilegiam a busca do bem e da felicidade ou a continuidade entre sujeito e objeto, entre natureza e cultura, entre homens e mulheres", assim afirma Boaventura Santos em Semear outras soluções, nestes primeiros anos do novo século.
O que pensar destas sugestivas reflexões? Qual a atualidade delas? Qual sua urgência? Daí – a meu ver - sua íntima cumplicidade com os diversos investimentos afetivos, filosóficos e políticos, em busca de saídas criativas, iluminadoras, para novas formas de sociabilidade. O modelo holístico de Pierre Weil, o paradigma da complexidade de Edgar Morin e o pensamento sistêmico defendido por Fritjof Capra são algumas ilustrações emancipatórias. Elas todas se aproximam da nova medida de bem-estar social, nomeada Felicidade interna bruta, que não por acaso tem origem em um país do Oriente, com uma forte inspiração espiritual.
João Tadeu de Andrade é professor da Universidade Estadual do Ceará, mestre em Sociologia e doutor em Antropologia.

Copiar e Colar... Uma prática antiga.



Os monges copistas dedicavam-se à cópia e redacção de livros que nesta época eram escritos à mão e decorados com iluminuras (pinturas). Para se fabricar um livro era preciso, em primeiro lugar, dispor de pergaminho (pele de carneiro ou de cabra, tratada para esse fim). Os monges copistas copiavam os livros à mão. A perfeição com que os monges copistas executavam o seu trabalho fazia com que demorassem anos a acabar um livro. Como eram raros e muito caros, os livros estavam muitas vezes presos por uma corrente para maior segurança. Praticamente só os monges sabiam ler e eram cultos . Dedicavam-se ao ensino . Junto dos mosteiros, tal como junto das sés, criaram-se escolas. As suas escolas eram frequentadas por aqueles que viriam a ser religiosos, mas também por alguns filhos de nobres e comerciantes ricos. 

Monge Copista

Havia dois motivos para os monges copiarem livros.

1ª - Ao copiarem os livros, os monges pensavam que estavam a prestar um serviço a Deus, e assim iam para o Céu e não para o temido Inferno.

2ª - Porque naquele tempo, como não havia máquinas, nem tecnologias que copiassem os livros, os monges copistas eram os únicos que tinham a obrigação de copiar os livros para estes não se perderem e podiam ilustrá-los como quisessem.
Alguns desses livros eram gregos e romanos!

Caligrafia e iluminura
O trabalho de cópia dos manuscritos na Idade Média era realizado no interior dos mosteiros, em um quarto chamado scriptorium. Os monges encarregados deste trabalho de cópia dos textos dividiam-se em grupos. Uns estavam encarregados de escrever os códices (pendolistas) e outros, de iluminá-los (miniaturistas). 
Os títulos e os vários tipos de letras eram enfeitados ao extremo. A ornamentação da escrita era variada: podia ser antropomórfica (figuras humanas), inspirada em figuras zoomórficas (com motivos de animais), ou podia contar com adornos baseados na tradição dos entrelaçados irlandeses.

A minuciosidade requerida para a elaboração dos manuscritos foi fruto da preferência do cristianismo pela adoção de letras distantes das empregadas na Roma Antiga (como a versal clássica), pois esta escrita era considerada pagã. Então, os mosteiros privilegiaram auncial. Nesses tempos, a caligrafia estilizada dos documentos oficiais merovíngios, caracterizada pelo prolongamento das letras acima e abaixo, serviu de modelo para os manuscritos dos mosteiros.
Os textos antigos também foram deformados porque eram grafados em diferentes tipos de escrita, sendo as principais: a capital, da época romana; a uncial; e as escritas nationales, como a lombárdica, a merovíngia e a visigótica. As influências merovíngia e anglosaxônica resultaram no advento da minúscula, cuja variante irlandesa, com suas características formas angulosas, foi levada à Inglaterra e ao continente pelos frades missionários. Porém, nos séculos VIII e IX, a escrita angulosa foi substituída pela minúscula carolíngia (nome derivativo do imperador Carlos Magno), caracterizada pela clareza de suas formas simples. 
À medida que os manuscritos se multiplicavam, crescia a necessidade de tornar a escrita uniformizada, a fim de torná-la inteligível; e a minúscula carolíngia personificava a melhor opção para atingir este objetivo. A letra gótica, completamente distinta do modelo carolíngio, teve origem por volta do século XI, na Bélgica e no norte da França. No livro El Arte De La Escritura, organizado pela UNESCO (Paris: Editora da UNESCO, 1965, p.29)

Materiais de Escrita do seculo XV ao seculo XVIII



13 de mar. de 2011

Bolos

a97089 guitar 12 Bolos Geeks 
Bolo inspirado em Guitar Hero. O punho foi feito com flocos de arroz e a cobertura é de chocolate. Boa idéia para os fãs de rock.



a97089 atat 12 Bolos Geeks 
Acredite, isso foi um bolo de casamento! Foi inspirado em Star Wars e tem detalhes incríveis

a97089 blackberry 12 Bolos Geeks
Bolo de “Blackberry” com amoras

a97089 delorean 12 Bolos Geeks
E que tal o DeLorean do “De Volta para o Futuro”? Nem parece bolo, né?

a97089 iphone 12 Bolos Geeks 
Não poderia faltar um bolo para os fãs do IPhone. Foi preparado para um casamento e ficou muito famoso num programa de TV.

a97089 kindle 12 Bolos Geeks
Você acha caro comprar o Amazon Kindle? Talvez ter o bolo seja mais barato. Aqui tem as fotos mostrando o passo-a-passo da criação.

a97089 laptop 12 Bolos Geeks
Gostei desse bolo.  Bem original.

a97089 mario 12 Bolos Geeks
Quem não jogou Super Mario, hein? Um bolo tão bem feito que deve dar até pena de partir.

a97089 nes 12 Bolos Geeks
Bolo NES. Colegas fizeram para despedir-se de um amigo que estava mudando de emprego e indo trabalhar com jogos.

a97089 walle 12 Bolos Geeks
Wall-E cheio de chocolate. Parece bom, né?

a97089 xbox 12 Bolos Geeks
Esse do XBOX parece ter dado um trabalhão para ser criado. Você pode conferir os passos aqui.

a97089 Yoda 12 Bolos Geeks
Bolo Yoda. Mais um para os fãs de Star Wars. Muito bem feito!

10 de mar. de 2011

Psicologia das cores

Na cultura ocidental, as cores podem ter alguns significados, alguns estudiosos afirmam que podem provocar lembranças e sensações às pessoas. Às vezes, as pessoas no ano-novo  colocam roupas com cores específicas para, no ano seguinte, ter o que a cor representa.

Ex: se uma pessoa passa o ano novo de verde, ela pode esperar esperança  para o ano seguinte. Muitas pessoas passam de branco, esperando a paz.

  • Cinza: elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza;
  • Vermelho: paixão, força, energia, amor, liderança, masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revolução, "pare";
  • Azul: harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia, liberdade, saúde;
  • Ciano: tranquilidade, paz, sossego, limpeza, frescor;
  • Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro, boa sorte, ciúmes, ganância, esperança;
  • Roxo:velocidade, concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza, dinheiro;
  • Magenta: luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo;
  • Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor;
  • Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo;
  • Branco: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição, união;
  • Preto: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério, azar;
  • Castanho: sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza.

Quantos idiomas existem no mundo?



alterar tamanho da fonte
diminuir tamanho da fonte
aumentar tamanho da fonte
São 6 912 idiomas em todo o mundo, segundo o compêndio Ethnologue, considerado o maior inventário de línguas do planeta. O livro, editado desde 1951, é uma espécie de bíblia da lingüística, indicando quais são as línguas em uso, onde elas são faladas e quantas pessoas usam o idioma. De acordo com os organizadores da enciclopédia, o total de línguas no planeta pode ser até maior. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não catalogadas em regiões do Pacífico e da Ásia. Além de somar todas as línguas que existem, o Ethnologue traz outras curiosidades na ponta da língua. Aí embaixo, a gente selecionou as mais legais.

Todas as bocas do planeta

Brasil tem 188 dos mais de 6 mil idiomas falados no mundo
NO BRASIL
Nosso país tem 188 idiomas em uso - o português (claro!), mais 187 variedades indígenas. Uma delas é o apiacá, falado por apenas dois brasileiros, e o ofaié, praticado por 11 índios do Mato Grosso do Sul. Cerca de 30 dessas línguas estão em extinção e 47 idiomas que um dia foram falados no país já desapareceram para sempre
A MAIS FALADA
O idioma mais popular do planeta é o mandarim, o principal dialeto chinês, falado por algo em torno de 870 milhões de pessoas. Em segundo lugar aparece o hindi, a língua oficial da Índia, usado por cerca de 500 milhões de pessoas. O espanhol vem em terceiro lugar, o inglês em quarto e o nosso português em sétimo
EM EXTINÇÃO
O Ethnologue lista 497 línguas que correm o risco de desaparecer em poucas décadas. E segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) metade dos idiomas falados hoje em dia pode sumir durante o século 21, por causa do predomínio do inglês nas páginas da internet
MAIS E MENOS
O país com mais línguas no mundo é Papua Nova Guiné, onde são falados nada menos que 820 idiomas diferentes - a vizinha Indonésia é a vice-campeã, com 742 idiomas. No outro extremo, a Coréia do Norte é o único país onde só se fala uma língua. Em seguida, vem o Haiti, com dois idiomas

Compartilhar