18 de fev. de 2015

O EaD é Coisa do Passado !!!


O crescimento do ensino a distância (EaD) tem sido notado de forma intensa nos últimos anos. Se há pouco mais de 10 anos eram apenas 50 mil matrículas em graduação nessa modalidade no Brasil, em 2013 esse número saltou para 1,1 milhão, de acordo com balanço da Secretaria de Educação Superior (Sesu) vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

O primeiro curso de educação a distância no país data de 1904, quando o Jornal do Brasilapresentou um anúncio sobre um curso por correspondência de datilografia. A ideia ganhou força tempos depois, com a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que transmitia programas literários como uma “escola dos que não sabem ler”. No fim da década 1930, Edgard Roquette Pinto doou a rádio para o então Ministério da Educação e Saúde, que incluiu na programação aulas de línguas, história, história natural, física e química. A primeira escola de EaD foi inaugurada em 1939 com o Instituto Monitor, em São Paulo, com cursos de radiodifusão, seguida pelo Instituto Universal Brasileiro, com cursos de corte e costura, desenho artístico, mecânico, auxiliar de escritório e contabilidade, dois anos depois.

A tecnologia foi ferramenta essencial para o desenvolvimento da modalidade. Na década de 1960, o telefone foi o grande motivador de aprendizagem, além dos avanços na televisão, com recursos como o videotape e a transmissão via satélite. Um dos marcos da transmissão de conteúdos educativos foi a Fundação Padre Anchieta, atual mantenedora da TV Cultura, em 1967. A partir de 1971, os cursos supletivos puderam ser ministrados de forma presencial ou a distância, o que permitiu os famosos telecursos produzidos pela TV Cultura e Fundação Roberto Marinho.

Em relação ao ensino superior, a primeira experiência de educação a distância foi com o surgimento da Universidade do Ar, em 1947, pelo Senac, com parceria do Sesc. A partir de 1979, a educação a distância no ensino superior ganhou mais destaque após a Universidade de Brasília fechar um convênio com a OpenUniversity da Inglaterra, que ofereceu cursos de extensão até 1985. Essas iniciativas impulsionaram a inauguração da Universidade Aberta de Brasília, pela UnB, em 1992, um dos marcos da EaD em cursos superiores.

A modalidade foi oficializada em 1996 pelo Ministério da Educação e regulamentada em 2005. No ano seguinte foi criada a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que é um sistema integrado por universidades públicas para oferecer cursos de educação superior a distância, voltado especialmente para profissionais e gestores da educação básica.

FONTE: COM CIÊNCIA

15 de fev. de 2015

Qual é a Cara e Qual é a Coroa da Moeda?


O senso comum ,e a maioria das pessoas , nos diz que cara é a parte da moeda onde aparece o rosto e a coroa a face que mostra o numeral de valor do dinheiro, certo! Ledo engano! Na realidade o rosto que corresponde ao verso, representa a efígie com seu barrete frígio, símbolo da liberdade nos primórdios da democracia greco-romana.(na idade média e também nos tempos contemporâneos também significou a COROA, ou seja: o Reino ao qual pertencia a moeda) Já o numeral de referência do valor monetário que todos associam à coroa, nada mais é do que a real CARA da moeda (também denominada de anverso), ou seja, a parte frontal, frente, frontispício, apresentação, enfim.

Associar cara a rosto é perdoável para uma criança desavisada e até para um barbado ignorante, é uma dedução infantil. 

Na Roma antiga, usava-se a denominação "navia aut caput" (navio ou cabeça), pois algumas moedas tinham a imagem de um navio em uma das faces e a do imperador na outra. Em espanhol usa-se a nomenclatura “cara" e "cruz” e, em inglês, “heads” (cabeças) e "tails” (caudas) para designar, respectivamente, o anverso e o reverso das moedas.

4 de fev. de 2015

A FÉ NA YOGA


Questão de fé

O número de praticantes de ioga cresce continuamente em todo o mundo, impulsionado em parte por uma série de estudos publicados ao longo dos últimos anos mostrando os benefícios da prática para a saúde física e mental.

A ioga não apenas aumenta a força e a flexibilidade, como também traz benefícios para uma série de condições de saúde, que vão da artrite à asma.

Mas como tantas pessoas aderem à prática e continuam fiéis a ela quando é difícil convencer a maioria a fazer coisas mais simples - como caminhada - que também lhes trarão benefícios à saúde?

Foi esta pergunta que levou a Dra. Crystal Park, do Centro de Saúde, Intervenção e Prevenção da Universidade de Connecticut (EUA), a entrevistar centenas de pessoas que não largam mais da ioga.

Os resultados sugerem que a adesão e a fidelidade à prática da ioga têm pouco a ver com condicionamento físico, e muito a ver com fé.

Do físico ao espiritual

Mais de 60% dos participantes do estudo - alunos e professores de ioga - relataram que sua principal motivação para a prática da ioga tinha mudado ao longo do tempo - e essa mudança ocorre mais frequentemente entre as pessoas que aderiram à prática por mais tempo.

Enquanto a maioria dos entrevistados relatou ter começado a praticar ioga por razões puramente físicas, as principais motivações para aqueles que continuaram com a prática têm pouco a ver com o corpo.

A razão mais apontada para a continuidade na prática da ioga foi "espiritualidade", seguida por "alívio do estresse", "senso de comunidade" e "autodescoberta".

A Dra. Park destaca que há vários aspectos da prática que parecem atrair as pessoas para a espiritualidade - a ioga nasceu como uma prática visando a espiritualidade, e só depois os ocidentais perceberam seus benefícios corporais e começaram a praticá-la com objetivos puramente físicos.

"A coisa toda é muito ritualizada, muito arregimentada... Há uma série de aspectos espirituais, mesmo se você não está abertamente procurando isso," disse a pesquisadora. "Tem tudo a ver com nos conectar uns com os outros e nos conectar com o universo. Se você tem abertura para uma busca espiritual, há um monte de oportunidades seguindo por esse caminho."


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