15 de ago. de 2012

Nidaba



Enheduana ou En-hedu-ana foi uma princesa da Acádia que viveu no século XXIII a.C. (supõe-se que entre 2 285 e 2 250 a.C.), sendo a primeira mulher na história a tomar o posto de Alta Sacerdotisa (sábia), servindo ao templo da lua Nana, na cidade sumériade Ur.

Foi também a primeira autora da literatura universal, da filosofia e da história da ciência, devido ao fato de que, apesar de haver outros autores (como, por exemplo, os escribas), ter sido Enheduana a primeira a assinar suas obras. Ela é frequentemente identificada como filha do rei Sargão da Acádia[2], mas tal atribuição não significa que fosse, de fato, sua descendente. Trata-se, mais provavelmente, de um título honorífico a respeito dos quais os historiadores ainda especulam.

A grande importâcia do cargo de sacerdotisa da deusa lua era fez dela uma pessoa muito poderosa pois nestes templos ela dirigia toda sorte de atividades, desde comércio, artes, agricultura; também eram ensinados matemática, ciências e especialmente o movimento das estrelas e dos planetas sobre os quais Enhedeuana procurou entender o movimento dos planetas pesados.

Ela é conhecida como a autora de 42 hinos relativos a templos acádios em diferentes cidades e três hinos (em sua maioria poemasnarrativos) a Inana, dos quais há fragmentos (Ninmeshara, Inninshagurra e Nimehussa), além de conter a obra "A Ascensão de Inana" (ou "O Despertar de Inana"). Os hinos são considerados o primeiro esforço registrado na História para compor uma teologia sistemática.

Enheduana é geralmente considerada como portadora de enorme erudição e sabedoria. A primeira prova arqueológica da existência consiste num disco de alabastro (atualmente no Museu da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos), descoberto por Sir Leonard Woolley em 1925.

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