Uma dupla de pesquisadores ligada ao Massachussets Intitute of Technology (MIT) diz ter criado um método que poderia tornar realidade a manipulação e a inserção de sensações em sonhos, retratada no filme A Origem(foto).
Conduzido pelos acadêmicos Daniel Bendor e Matthew Wilson, o estudo foi publicado na edição de setembro da prestigiada Nature Neuroscience. No texto, os dois cientistas afirmam que conseguiram manipular sonhos de ratos por meio de estímulos durante o sono, inserindo imagens nos cérebros dos animais.
"Isso abre a possibilidade de um controle do processamento da memória durante o sono para melhorar memórias selecionadas e bloquear ou modificar memórias indesejadas", afirmou a dupla responsável pelo experimento, em nota, antecipando um provável uso futuro em humanos.
Enquanto tinham suas atividades neurais monitoradas, os ratos foram colocados em um labirinto e foram ensinados a obedecer a uma série de dicas sonoras para encontrar alimentos escondidos. Durante o sono, os animais entraram em um estágio em que o hipocampo rememora as lembranças relacionadas ao último dia, e justamente neste momento os pesquisadores tocaram novamente os sons relativos às atividades no labirinto.
A mente dos animais teria respondido de forma semelhante a quando estavam acordados, o que, de acordo com Bendor e Wilson, provaria que os sonhos podem ser manipulados justamente no estágio em que funcionam como retentores da memória recente. A atividade do hipocampo (reativação das lembranças através de imagens cerebrais) é crucial para a consolidação da memória de longo prazo. A descoberta de uma possível interferência humana na função pode abrir caminho para o desenvolvimento de uma ciência da engenharia de sonhos e memórias.
Conduzido pelos acadêmicos Daniel Bendor e Matthew Wilson, o estudo foi publicado na edição de setembro da prestigiada Nature Neuroscience. No texto, os dois cientistas afirmam que conseguiram manipular sonhos de ratos por meio de estímulos durante o sono, inserindo imagens nos cérebros dos animais.
"Isso abre a possibilidade de um controle do processamento da memória durante o sono para melhorar memórias selecionadas e bloquear ou modificar memórias indesejadas", afirmou a dupla responsável pelo experimento, em nota, antecipando um provável uso futuro em humanos.
Enquanto tinham suas atividades neurais monitoradas, os ratos foram colocados em um labirinto e foram ensinados a obedecer a uma série de dicas sonoras para encontrar alimentos escondidos. Durante o sono, os animais entraram em um estágio em que o hipocampo rememora as lembranças relacionadas ao último dia, e justamente neste momento os pesquisadores tocaram novamente os sons relativos às atividades no labirinto.
A mente dos animais teria respondido de forma semelhante a quando estavam acordados, o que, de acordo com Bendor e Wilson, provaria que os sonhos podem ser manipulados justamente no estágio em que funcionam como retentores da memória recente. A atividade do hipocampo (reativação das lembranças através de imagens cerebrais) é crucial para a consolidação da memória de longo prazo. A descoberta de uma possível interferência humana na função pode abrir caminho para o desenvolvimento de uma ciência da engenharia de sonhos e memórias.
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