Realizado pela primeira vez em seres humanos, um estudo usando o canabidiol - um composto ativo derivado da maconha - mostrou eficácia para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar geral em pacientes com doença de Parkinson.
"Com a vantagem de não ter apresentado nenhum efeito colateral," acrescenta o Dr. José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP).
"Com a vantagem de não ter apresentado nenhum efeito colateral," acrescenta o Dr. José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP).
O canabidiol foi fornecido em forma de pó, com 99,9% de pureza, e sem qualquer traço de THC, a substância responsável pelos efeitos psicoativos da maconha.
Dopaminérgico e endocanabinoide
O professor Crippa explica que todos os medicamentos utilizados até hoje para tratar a doença de Parkinson atuam primordialmente no sistema dopaminérgico, o conjunto de receptores da dopamina, substância química que tem um papel fundamental no controle das funções mentais e motoras.
Segundo o pesquisador, "essa pode ser a causa de efeitos colaterais como alucinações, náuseas, delírios e de uma outra complicação motora chamada discinesia tardia, entre outras", uma vez a dopamina está envolvida, com a regulação da atenção, do estado de ânimo, da memória, da aprendizagem e do movimento.
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